Etapas da embriologia Mórula, Blástula, Gástrula e Nêurula
Etapas da embriologia (1) Mórula, (2) Blástula, (3) Gástrula (4) Nêurula
MÓRULA
Blástula
Já os embrioblastos correspondem a camada celular interna e formarão o embrião propriamente dito. Posteriormente, o embrioblasto se diferencia em epiblasto e hipoblasto, formando o disco bilaminar.
No estágio de blástula as células da camada celular interna, os embrioblastos são células tronco pluripotentes, ou seja, são células capazes de gerar QUALQUER tecido do organismo. Porém, não são capazes de formar tecidos extraembrionários (pois essa capacidade é dos trofoblastos presentes na camada celular externa).
GÁSTRULA
A gastrulação consiste no processo de formação das camadas germinativas. São três camadas germinativas e essas darão origem a todos os tecidos embrionários.
A gastrulação se inicia com o surgimento de uma linha conhecida como linha primitiva (originada por uma camada de células denominadas epiblastos, é uma diferenciação do embrioblasto que ocorre anteriormente ao processo de gastrulação). Ao se desenvolver, a linha primitiva gera algumas estruturas, como o nó primitivo (que corresponde a extremidade cranial da linha), o sulco primitivo (que é uma depressão na linha primitiva) e a fosseta primitiva (onde se encerra o sulco primitivo). Tanto o sulco quanto a fosseta primitiva são formados devido à invaginação de epiblastos.
Algumas células migram e formam o mesoderma, a camada intermediária.
Células do epiblasto deslocam as células hipoblásticas, e então o hipoblasto forma o endoderma, a camada mais interna.
E a camada de epiblasto forma o ectoderma, a camada mais superficial.
NÊURULA
O sistema nervoso é derivado do ectoderma. O ectoderma localizado acima da notocorda sofre um espessamento, e, com isso, forma a placa neural. A partir daí, o ectoderma formador da placa neural passa a ser chamado de neuroectoderma, por ser uma “especialização” do ectoderma que dará origem ao sistema nervoso. A placa neural passa por várias alterações conformacionais, como formação de um sulco neural (uma depressão na placa), pregas neurais (que são proeminências da placa), até que essas pregas se unem e formam um tubo, conhecido como tubo neural. O tubo neural é o precursor do sistema nervoso central, formando encéfalo e medula espinhal. Quando esse tubo se forma, algumas células “ficam de fora” e formam, então, duas cristas neurais, que darão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. Além disso, contribuem na formação da retina, da glândula adrenal e etc.
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